quinta-feira, 15 de maio de 2014

O brasileiro, um retardado mental

            O ser humano, digo, o brasileiro é um ser diferente de tudo o que se possa imaginar. Dentre as raças de seres humanos, o brasileiro é o mais peculiar, o mais interessante, o mais intrigante, o mais... Contudo, dentre todas as características que o identificam, a que mais salta aos olhos é a do retardo mental. Poderíamos dizer que o sul-americano, em geral, é também detentor deste traço indesejável, mas, dentre todos os sul-americanos, o brasileiro é o mais retardado mental. Os fatos que comprovam esta constatação estão abundantemente acumulados no presente.
            É amplamente conhecida a trajetória da sociedade venezuelana, nossa vizinha, em direção ao comunismo e à nação mais comunista do mundo. Doente de doença grave, seu maior dirigente, o presidente Hugo Chávez, foi-se tratar em Cuba. Não durou muito. Como tudo o que ocorre no mundo comunista, não se sabe ao certo qual a doença que o acometeu. Sabe-se que era uma neoplasia maligna na região pélvica, mas não se conhece até hoje em qual estágio a doença se encontrava quando de sua descoberta. Assim, não é possível saber se o homem cedo morreu porque seu prognóstico não era bom desde o início, ou se por incompetência da medicina comunista para tratar casos complexos como parecia ser o seu. (É amplamente divulgada a competência e os bons resultados de sua medicina básica: - não se morre de diarréia em Cuba.)
            Pois os brasileiros, durante os últimos doze anos, têm se aproximado cada vez mais dos venezuelanos. Com o Barba e agora com Dilma, o brasileiro, que se diz progressista, tem, cada vez mais, demonstrado sua afeição aos métodos venezuelanos. A morte de Chávez, ao contrário do que se poderia imaginar, não lhe destruiu o carisma nem deixou o país à mercê do vazio que comumente se segue à morte do líder carismático. Seu substituto, Nicolás Maduro, deu continuidade com competência à Revolução Bolivariana iniciada por seu antecessor. O brasileiro simpatiza e apóia a repressão violenta, por parte do governo venezuelano, às manifestações populares recentes que denunciam a insatisfação do povo com aquela revolução.
            Se simpatiza com os venezuelanos, o brasileiro simpatiza com o regime cubano, um regime falido, produtor de pobreza e de supressão das liberdades. O regime comunista, que milhões de simpatizantes no século passado acreditavam seria o regime inexorável para toda a humanidade, acabou melancolicamente em quase todas as sociedades onde se o implantou, não sem antes deixar seu rastro de pobreza, destruição e morte. Hoje, somente Cuba e Coréia do Norte adotam o fiasco regime. (A China é caso à parte. Associaram lá o regime a uma forma capitalista de produção sobre a qual não me atrevo a dissertar por pura e robusta ignorância.)  
            O regime cubano premia seu povo com as pérolas mais brilhantes da engenharia castradora. Eis uma listinha do grau de "liberdade" dos cubanos em sua paradisíaca ilha. Lá é proibido:
            1) Mudar de emprego sem permissão do governo. 
            2) Mudar de casa. As permutas podem ser realizadas se aprovadas e após os interessados se submeterem a dezenas de regulamentos. 
            3) Publicar seja o que for sem permissão do governo. 
            4) Possuir um computador pessoal, fax, ou antena parabólica. 
          5) O acesso à rede mundial de computadores é severamente controlado e vigiado pela segurança do Estado. Apenas 1,7% da população tem acesso a ela.
            6) Ler livros, revistas ou jornais, com exceção dos aprovados e publicados pelo governo. Não existe imprensa independente. Ler “1984” ou “A Revolução dos Bichos”, de Orwell, é considerado tão subversivo quanto ter um exemplar da revista "Sputnik" ou "Novidades de Moscou", editadas durante a Perestroika, na antiga URSS. 
            7) Receber publicações do exterior ou levadas por visitantes (passível de detenção segundo a Lei 88). 
            8) Comunicar-se livremente com jornalistas estrangeiros. 
            9) Frequentar hotéis, restaurantes, praias, spas e demais complexos para turistas, onde cubanos não podem entrar. 
            10) Aceitar presentes ou doações de visitantes estrangeiros. 
            11) Procurar emprego em companhias estrangeiras estabelecidas na ilha sem aprovação antecipada do governo. 
            12) Possuir negócios próprios (propriedade privada). Apesar de alguns negócios de pequena monta terem obtido a aprovação do governo, são submetidos a impostos e regulamentações asfixiantes. 
            13) Ganhar mais do que o salário estabelecido pelo governo para todos os empregos: 7-12 dólares por mês para a maioria dos trabalhos; 15-20 dólares ao mês para profissionais como médicos e funcionários do governo. 
            14) Vender qualquer objeto pessoal, serviços, produtos alimentícios preparados em casa ou artesanato caseiro, sem a aprovação do governo.
            15) Pescar no litoral ou em um bote, sem permissão do governo. 
            16) Organizar times desportivos, atividades de esporte e atuações artísticas sem permissão do governo. 
            17) Receber prêmio em dinheiro ou tentar atuar no estrangeiro. 
            18) Escolher um médico ou um hospital. Quem escolhe isso é o governo. 
            19) Buscar ajuda médica fora de Cuba. 
            20) Contratar um advogado, a não ser que se obtenha a aprovação do governo. 
            21) Transportar produtos alimentícios para consumo pessoal ou familiar de uma província a outra. As maletas dos viajantes podem ser revistadas a qualquer momento em trens, ônibus, carros particulares, bicicletas ou qualquer outro meio de transporte. Os produtos são confiscados e os portadores processados judicialmente pelo delito. 
            22) Matar uma vaca. Os camponeses que ousarem matar uma rês, mesmo que de sua propriedade, para consumo da família, e muito menos para vender, cometem um delito cuja pena é de 5 anos de detenção.
            23) Comprar ou vender imóveis e terrenos. Só é permitida a permuta, e isso depois de seguir inúmeras regulamentações apesar de menos de 6% das terras agricultáveis ainda permanecerem em mãos de camponeses, pois a grande maioria foi expropriada na primeira década após a revolução. 
            24) Importar freezer, condicionadores de ar, fogões, fornos, microondas, ferros de passar, aquecedores de água, duchas, frigideiras e torradeiras. 
            25) Regressar para viver no país depois de ter emigrado. Quem decide voltar à ilha para rever seus parentes necessita de um visto de permissão que custa 450 dólares, mesmo que tenha passaporte estrangeiro. Se o visto for rejeitado, o dinheiro não é devolvido. 
            26) Escolher livremente a carreira que deseja seguir. O processo de seleção para as universidades leva em conta fatores ideológicos e as “necessidades da revolução” naquele momento. 
            27)  Convidar um estrangeiro para passar uma noite em sua casa. Se os vigilantes CDR (Comitês de Defesa da Revolução, quer dizer, espiões de vizinhos) denunciam que um estrangeiro está pernoitando na casa de um cubano, as investigações iniciadas terminarão em multa ou, em caso de reincidência, na expropriação da casa. 
            28) Comprar leite para crianças maiores de sete anos.
            29) Negar-se a participar de manifestações ou demonstrações em massa organizadas pelo Partido Comunista. Negar implica em ser caracterizado como inimigo do regime 
            30) Negar-se a participar em trabalho 'voluntário' com adultos e crianças. 
            31) Negar-se a votar nas eleições com partido único e candidatos nomeados pelo governo... (Fidel Castro não é eleito em voto direto. Seu nome nunca aparece nas cédulas). 
            Assim, querer para si essa tralha não condiz com qualquer ideal minimamente meritório ao ser humano. Como dizia o Nelson, a liberdade é mais importante que o pão. Está, então, o brasileiro a flertar com o abismo onde se lançam os porcos possuídos por imundos espíritos. 
            Bem se vê porque o brasileiro, o bom e velho brasileiro que diz que Deus é conterrâneo, que o seu é o melhor país do mundo e cujo ufanismo faria Policarpo Quaresma parecer um entreguista de primeira linha, é, na verdade, um enorme e espesso retardado mental. O resto é conversa pra boi dormir ou uma abissal demonstração de sua imensurável ignorância e cegueira. 

3 comentários:

  1. Chave de Ouro de seu texto: Ignorância e cegueira!!!
    Billy

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  2. A liberdade ė mais importante que o pão !!! Fantastico. Falo isso diretamente da America...local onde todo cubano que não é do governo gostaria de viver. ..

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  3. É, meu amigo! E parece que o retardo mental virou um mau contagioso e sem vacina profilática.
    Ah, antes que eu esqueça novamente. FELIZ ANIVERSÁRIO!!!!!!

    Francisco da Chagas Medeiros

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