A mais
completa definição de idiota diz o seguinte: idiota é aquela pessoa que
concorda com tudo ou discorda de tudo que digo. Pois vejam vocês que, de uns
tempos pra cá, apareceram um ou dois leitores(as) que classificam como “RUIM”
todos os textos que escrevo no “Um homem descarrado”. Não sei se essas duas
pessoas consideram ruim o estilo, o vocabulário, o tema, ou se querem berrar
aos quatro ventos quão ruim sou como escritor, tamanha a obsessão de ambos.
Devo
admitir que seja uma presunção de minha parte imaginar que esses dois leitores
são sempre os mesmos. É possível que, nos diferentes textos, leitores
diferentes os classifiquem como “RUIM”. Entretanto, e não me perguntem por que,
tenho um pressentimento de que sejam sempre os mesmos – dois indivíduos que
discordam de tudo o que escrevo. Se for o caso, estará aí o exemplo mais
límpido, visível e atualíssimo do que seja um idiota. No caso, dois.
Notem
que não me importa que de mim discordem, que tenham opinião diversa da minha
sobre qualquer coisa. É salubérrimo que as pessoas pensem diferente. Quem deu o
maior exemplo de tolerância para com os discordantes foi o Criador. Quem sou eu
para me melindrar com pessoas cujos pensamentos diferem dos meus? Nada sou. Assim,
afirmo que meu comentário vem apenas divulgar o que ninguém, além de mim e meus
dois ferrenhos críticos, sabe. É minha obrigação.
Vejam
que não os taxo como idiotas – é a definição quem o faz. É possível que nem o
sejam. É possível que sejam apenas pessoas um pouco voluntariosas e nada mais. Há
dias, para algumas pessoas, em que não se quer ver a luz do sol. O que me
intriga nessa dupla fantástica é precisamente o seguinte: se já sabem que o que
escrevo não presta, por que razão ainda se dão o trabalho de ler? Sei que aqui
vai uma outra pretensão de minha parte – é possível que essas pessoas nem leiam
os textos que classificam como ruins. Há a possibilidade de que elas venham
mostrar a cara apenas para dizer: -“Teu texto não vale uma Cibazol!” Dirão
mais: -“E nem vou perder meu tempo em lê-lo!”
Caso
a última possibilidade fosse aceitável, por que perderiam seu tempo com algo que
para elas nada vale? Assim, sou tentado a acreditar noutra possibilidade – a de
que me amem doentiamente. Cada um como um Mark David Chapman, nutrem por mim
uma obsessão, uma tara, uma atração psicopática. Sou para eles, de repente, um
fetiche, um ícone, um foco doentio, um símbolo fálico desmedido e descomunal. Quem
dá trela e cabimento àquilo que diz desprezar está incorrendo em evidente
incoerência, e provavelmente está prestes a deixar cair a máscara da mentira.
Perdoem-me os dois idiotas, mas os textos do nobre amigo são muito bem redigidos, e faço questão de lê-los na íntegra!
ResponderExcluirEXELENTE SUA APRECIAÇÃO SOBRE OS ''MALAS ''.
ResponderExcluirAS ALMAS ÍNVIDAS SÃO ASSIM MESMO , ANSEIAM DESTRUIR AOS QUE SECRATAMENTE ADMIRAM.