Essa casinha, uma só porta
Janela e varandinha
É a casa do interior
De nosso indômito sertão.
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Um pote coberto com pano
Água bem geladinha
Copo-alumínio no canto
A chamejar por aí pendurado
Limpo, brilhando, ariado.
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Todo seu chão tocado na terra
Panelas soltas se batem nos pregos
Fogão a lenha, o cheiro do mato
Redes ao vento, armadores rangendo
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
O vento a bater com vontade
Banhos de chuva na relva
Latada atrás da cozinha
Pratos, canecos, panelas
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Um pequeno canteiro e coentro
Tomate, alecrim e canela
Chuchu, cebolinha e panqueca
Ah! Como é bom e capaz
Adentrar por essa casinha
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
E logo o amigo pergunta
-Aceita um só cafezinho?
Com muito prazer e bondade
Sentimento, gratidão, caridade
Sentamos, então, no banquinho
Tiramos uma longa prosa
Tomamos o seu cafezinho
E fomos contentes simbora...
Janela e varandinha
É a casa do interior
De nosso indômito sertão.
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Um pote coberto com pano
Água bem geladinha
Copo-alumínio no canto
A chamejar por aí pendurado
Limpo, brilhando, ariado.
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Todo seu chão tocado na terra
Panelas soltas se batem nos pregos
Fogão a lenha, o cheiro do mato
Redes ao vento, armadores rangendo
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
O vento a bater com vontade
Banhos de chuva na relva
Latada atrás da cozinha
Pratos, canecos, panelas
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
Um pequeno canteiro e coentro
Tomate, alecrim e canela
Chuchu, cebolinha e panqueca
Ah! Como é bom e capaz
Adentrar por essa casinha
Boas lembranças de infância
Retratam a realidade
Transmitem toda humildade
Imprimem amor e paz
E muita sinceridade.
E logo o amigo pergunta
-Aceita um só cafezinho?
Com muito prazer e bondade
Sentimento, gratidão, caridade
Sentamos, então, no banquinho
Tiramos uma longa prosa
Tomamos o seu cafezinho
E fomos contentes simbora...
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