Nasce um poema bem
cândido,
Um jogo, um vaivém de lamentos.
Simples,
meio-férvido, cálido.
Choro que
esparrama em tormentos.
Renasce, antiga face, velha foto,
Remota e
breve em alma-amiga.
Carrega-me,
arrebata-me e abriga,
Em
leve-breve-precisa-cantiga.
Ampara, não
desiste.
Acode, não
abdica.
Resguarda,
não recusa.
Acalanta,
não renuncia...
Foto,
espectro e alma:
Espírito
que flana e vagueia;
Prenúncio
que desalma na mão-palma.
Foto que nem
cede e nem larga:
Caça em
clama da calma;
Foto e
queixa em prantos d'alma.
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