terça-feira, 19 de abril de 2016

A PERSISTENTE IGNORÂNCIA

                Digamos logo de uma vez, que não sou homem de estar a propagar meias palavras: o deputado federal do PT baiano que rasgou elogios a conhecidos facínoras comunistas brasileiros chama-se Valmir Assunção.
                No último domingo ele gritou, ao final de seu voto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (voto 122): –“Viva Lamarca! Viva Marighella! etc. etc. etc...”
                Nitidamente escritas por pessoas da esquerda esquizofrênica, as biografias “googleanas” desses elementos são eivadas de sentimento de respeito a eles, de exaltação à sua gloriosa vida de lutas em prol do comunismo e da criminalização das ações do governo que levaram às suas mortes. Em nenhum momento se referem à natureza de seu ideário e seus resultados pelo mundo, como sói ocorrer nos escritos dessa natureza.
                O ponto nevrálgico da questão comunista segue sendo, em pleno século XXI, a inexplicável e cavalar ignorância sobre a sua natureza, embora a história recente e pretérita esteja repleta e infestada de fatos e relatos fidedignos capazes de horrorizar e escandalizar ao mais frio dos seres humanos.
                Pois a jornalista Miriam Leitão pedia ontem em artigo no portal do O Globo a cabeça do deputado Jair Bolsonaro porque, segundo ela, ele estaria exaltando a tortura e incitando à violência. A jornalista “esqueceu-se” de mencionar que o referido deputado petista, segundo seu próprio critério, teria exaltado não a tortura, não a violência, mas os assassinatos em massa, o degredo desumano, o extermínio de povos, o terror de Estado, as execuções sumárias de opositores, enfim, exaltado as práticas comunistas mais legítimas e corriqueiras. Esqueceu-se também de que o deputado Valmir Assunção é conhecido colaborador dos programas mais perniciosos e suspeitos do governo, como o famigerado Mais Médicos, além de ser reconhecido dentre as hostes comunistas como fundador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) na Bahia, reconhecidamente considerado um exército ilegal do Partido dos Trabalhadores que invade propriedades privadas destruindo seu equipamento e matando seu rebanho.
                A jornalista talvez não saiba, já que o deputado é aquele tipo de parlamentar que trabalha nos bastidores como um rato de esgoto e não obtém, infelizmente, a atenção da mídia maior, mas ele é autor, por exemplo, de um projeto de lei, o PL 2857/2011, que propõe a inscrição do guerrilheiro comunista Carlos Marighella no livro dos heróis da nação.
                Diante de tantas evidências da mensagem subliminar que o deputado petista enviou à nação à anunciação de seu voto, custa-me entender por que a jornalista Miriam Leitão não lhe pediu também a cabeça. Será ela simpatizante dessa causa assassina? ou é apenas ignorância sobre ela? Não me surpreenderia...  

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