Digamos logo de
uma vez, que não sou homem de estar a propagar meias palavras: o deputado
federal do PT baiano que rasgou elogios a conhecidos facínoras comunistas
brasileiros chama-se Valmir Assunção.
No último domingo
ele gritou, ao final de seu voto contra o impeachment da presidente Dilma
Rousseff (voto 122): –“Viva Lamarca! Viva Marighella! etc. etc. etc...”
Nitidamente
escritas por pessoas da esquerda esquizofrênica, as biografias “googleanas”
desses elementos são eivadas de sentimento de respeito a eles, de exaltação à
sua gloriosa vida de lutas em prol do comunismo e da criminalização das ações
do governo que levaram às suas mortes. Em nenhum momento se referem à natureza
de seu ideário e seus resultados pelo mundo, como sói ocorrer nos escritos
dessa natureza.
O ponto
nevrálgico da questão comunista segue sendo, em pleno século XXI, a
inexplicável e cavalar ignorância sobre a sua natureza, embora a história
recente e pretérita esteja repleta e infestada de fatos e relatos fidedignos
capazes de horrorizar e escandalizar ao mais frio dos seres humanos.
Pois a jornalista
Miriam Leitão pedia ontem em artigo no portal do O Globo a cabeça do deputado
Jair Bolsonaro porque, segundo ela, ele estaria exaltando a tortura e incitando
à violência. A jornalista “esqueceu-se” de mencionar que o referido deputado
petista, segundo seu próprio critério, teria exaltado não a tortura, não a violência,
mas os assassinatos em massa, o degredo desumano, o extermínio de povos, o
terror de Estado, as execuções sumárias de opositores, enfim, exaltado as práticas
comunistas mais legítimas e corriqueiras. Esqueceu-se também de que o deputado Valmir
Assunção é conhecido colaborador dos programas mais perniciosos e suspeitos do
governo, como o famigerado Mais Médicos, além de ser reconhecido dentre as
hostes comunistas como fundador do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)
na Bahia, reconhecidamente considerado um exército ilegal do Partido dos
Trabalhadores que invade propriedades privadas destruindo seu equipamento e
matando seu rebanho.
A jornalista
talvez não saiba, já que o deputado é aquele tipo de parlamentar que trabalha
nos bastidores como um rato de esgoto e não obtém, infelizmente, a atenção da
mídia maior, mas ele é autor, por exemplo, de um projeto de lei, o PL 2857/2011,
que propõe a inscrição do guerrilheiro comunista Carlos Marighella no livro dos
heróis da nação.
Diante de tantas
evidências da mensagem subliminar que o deputado petista enviou à nação à
anunciação de seu voto, custa-me entender por que a jornalista Miriam Leitão
não lhe pediu também a cabeça. Será ela simpatizante dessa causa assassina? ou
é apenas ignorância sobre ela? Não me surpreenderia...
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